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Sou professor universitário a uma década, também possuo uma empresa de consultoria na área de CONTABILIDADE GERENCIAL. Sou produtor de cursos em EAD. Na hotmart estou com os seguintes cursos: PREPARATÓRIO PARA O EXAME DE SUFICIÊNCIA EM CONTABILIDADE; HP 12C COM O AUXÍLIO DO EXCEL e CONTABILIDADE BÁSICA.

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

MÉTODOS DE CUSTEIO: QUAL ESCOLHER?

Olá!

Estou inaugurando as postagens de 2018 com um tema interessante e ao mesmo tempo intrigante. Digo isto devido aos inúmeros comentários que recebo sobre os métodos de custeio e quase sempre o mesmo questionamento: Qual o melhor método de custeio para a minha empresa, professor?
Veja bem, antes de comentar sobre os métodos eu vou responder à questão de uma maneira diferente: o pior método de custeio é aquele que não consegue atingir o objetivo básico, mensuração dos custos e o pior, aumenta os custos!
O que você quer dizer com isto professor?
Quero dizer que a implantação de um (ou mais) método (s) de custo é semelhante a medicamento, o que serve para uns não serve para outros, cada paciente deverá receber o tipo e dosagem individual, após prévia avaliação médica.
É assim que deveria ser em uma empresa, após um diagnóstico apurado sugere-se o método de custeio mais adequado, que mais se encaixa na situação proposta. Desta forma uma empresa poderá se adequar mais com o método de custeio por absorção, a outra com o variável, uma outra ainda com o RKW, departamento,  ou então com o ABC ou TDABC ou ainda algum outro método ou então um modelo hibrido.
Pois é, imagino ter bagunçado mais ainda a cabeça de algum leitor que chegou até aqui em busca de respostas, mas para não deixá-los desapontados vou comentar um pouco sobre as características de QUATRO métodos mais utilizados pelas empresas.
ABSORÇÃO: neste método ocorre a segregação dos custos e despesas, mas não do que for fixo e variável. A principal figura deste método é o Lucro Bruto. O rateio está muito presente na alocação dos CIFs. Como principal vantagem cito a facilidade de implantação e manutenção. Como principal desvantagem cito o rateio dos custos indiretos que nem sempre refletem a realidade da empresa, fazendo com que os custos fiquem distorcidos. É o único aceito pelo Fisco brasileiro.
VARIÁVEL: neste método ocorre a segregação dos gastos (custos e despesas) em fixos e variáveis. A principal figura é a Margem de Contribuição. Conseguimos também implantar a Análise Custo, Volume e Lucro: pontos de equilíbrio, margem de segurança e grau de alavancagem. A principal vantagem está nos componentes da Análise CVL, muito útil a gestão. A principal desvantagem está na dificuldade de implantação da Análise CVL quando há múltiplos produtos.
DEPARTAMENTALIZAÇÃO: neste método ocorre a segregação dos gastos por centro de custos, desta forma consegue-se uma visão mais aprofundada da origem dos custos. A principal vantagem é a alocação dos gastos aos produtos apenas quando estes passam pelo centro de custo. A principal desvantagem é manutenção do método, exige disciplina e organização dos envolvidos.
TDABC: o custeio baseado em atividade e tempo é um método excelente, se bem aplicado consegue-se resultados satisfatórios. Indicado para empresa com custos indiretos elevados, que exige sua alocação aos produtos de forma menos arbitrária possível. Quem quiser saber um pouco mais sobre este método eu tenho um vídeo explicando no meu canal no youtube https://www.youtube.com/watch?v=-rag3X9JHQs&t=282s  como principal vantagem está a possibilidade de alocação dos custos indiretos de forma mais correta possível aos produtos e como principal desvantagem está a manutenção dos controles, que exige disciplina e conhecimento dos envolvidos.
Aqui dei uma pequena amostra de quatro métodos de custeio e vocês devem ter percebido que, o pode dar certo em algumas empresas poderá não dar em outras e que a melhor forma é saber onde se pretende chegar em termos de custeamento para após escolher o melhor método.

Fico por aqui.


Abraço

               


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