Sobre o Autor

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Sou professor universitário a uma década, também possuo uma empresa de consultoria na área de CONTABILIDADE GERENCIAL. Sou produtor de cursos em EAD. Na hotmart estou com os seguintes cursos: PREPARATÓRIO PARA O EXAME DE SUFICIÊNCIA EM CONTABILIDADE; HP 12C COM O AUXÍLIO DO EXCEL e CONTABILIDADE BÁSICA.

terça-feira, 27 de junho de 2017

QUESTÃO 18 - EXAME DE SUFICIÊNCIA EM CONTABILIDADE - 2017.1

Olá!
Hoje estou trazendo a Questão 18 do Exame de Suficiência 2017.1. Questão classificada por mim como de dificuldade média.





A questão trata da NBC TG18, INVESTIMENTO EM COLIGADA, EM CONTROLADA E EM EMPREENDIMENTO CONTROLADO EM CONJUNTO. O que o avaliador quer saber é se você possui conhecimento para contabilizar um investimento quando a investidora apresentar lucro.
Perceba que até então o saldo contábil no Balanço da Sociedade A na conta Participação em Controladas era de 60% sobre 440.000,0, ou seja 264.000,00. Mas como a Sociedade B apresentou 40.000,00 de lucros, destes, 60% pertencem a Sociedade A, portanto mais 24.000,00. Totalizando 288.000,00.

Portanto LETRA D


segunda-feira, 26 de junho de 2017

CUSTO FIXO E VARIÁVEL POR UNIDADE

Olá!
Vim aqui hoje auxiliá-los no processo de entendimento dos custos fixos e variáveis por unidade. Veja a seguinte afirmação:
OS CUSTOS FIXOS POR UNIDADE SÃO VARIÁVEIS
OS CUSTOS VARIÁVEIS POR UNIDADE SÃO FIXOS
                   
Antes que você diga que não entendeu nada vamos a um exemplo. Digamos que em determinado período uma empresa apresentou as seguintes informações:

CUSTO FIXOS:    20.000,00
Custos variáveis unitários: 12,00
Produção: 10.000 unidades

Veja bem, que os Custos fixos por unidade para uma produção de 10.000 unidades é 2,00.
Os custos variáveis unitários estão em 12,00, portanto neste determinado período os custos variáveis totais estão em 120.000,00.

Agora imaginamos que a produção aumente para 20.000 unidades.  Os custos fixos unitários que estavam em 2,00 por unidade baixaram para 1,00 por unidade.  Já os custos variáveis unitários que estavam 12,00... permaneceram em 12,00, o que mudou foram os custos variáveis totais, que agora somam 240.000,00.

Quanto maior for a produção, menor serão os custos fixos por unidade, por isto a expressão de que os custos fixos por unidade são variáveis.

Já os custos variáveis unitários não mudam com o aumento da produção, por isto a afirmação de que os custos variáveis por unidade são fixos.

Abraço e até a próxima

Professor João Rafael


sexta-feira, 23 de junho de 2017

PLANO DE CONTAS NO EDITAL DO EXAME DE SUFICIÊNCIA

Olá pessoal!
Hoje vou falar um pouco sobre PLANO DE CONTAS. Vou comentar um pouco e também fazer uma ligação com o modelo que está em anexo ao edital do exame de suficiência.
Primeiramente, o que vem a ser um plano de contas? Um plano de contas compreende todas as contas contábeis estruturadas de forma a auxiliar o contador no desenvolvimento de suas atividades contábeis.
Na verdade o plano de contas é a engrenagem principal da contabilidade, sem ele não há contabilidade. Tanto que, quando se inicia a programação do software contábil em uma empresa, inicia-se pelo desenvolvimento do plano de contas.
Tá professor, ok, já sei que é importante, mas me dê um exemplo de como funciona?
Eu estruturo o plano de contas da seguinte maneira:
1 – ATIVO
2 – PASSIVO
3 – DESPESAS
4 – RECEITAS
5 – CONTAS DE COMPENSAÇÃO

O grupo 1 e 2, referente ao ATIVO e PASSIVO é consenso, mas os grupos 3 e 4 podem vir separados ou juntos, como é o caso do edital do exame de suficiência em contabilidade, dando o nome de CONTAS DE RESULTADO.

Vou trazer a vocês um exemplo do grupo 1, com base neste plano apresentado no edital.



Percebam que o Ativo é dividido em Circulante (1.01) e não circulante (1.02), aqui aparece parte do circulante. O nível de detalhamento depende de cada empresa. Neste plano por exemplo o Banco A está dentro do:



Para melhor entendimento elaborei uma imagem:

Cada número representa uma origem, até chegarmos no número que representará o lançamento da conta analítica.

Posso fazer o plano de contas da maneira que quiser professor?
Não é bem assim, você deve respeitar a legislação vigente, especialmente a Lei 6.604/76 atualizada pela 11.638/07 e 11.941/09.

Quem quiser receber um modelo básico de plano de contas me escreva que eu terei o maior prazer em enviar.
Abraço

Professor João Rafael


quarta-feira, 21 de junho de 2017

PROFESSOR RESPONDE - Parte 2 (continuação...)

Olá!
Na postagem do PROFESSOR RESPONDE – Parte 2 eu deixei como tema de casa um gráfico sobre a Análise Custo Volume e Lucro – CVL – para que vocês identificassem os seus componentes. Vamos a ele novamente...




Identifiquei os componentes por LETRAS e iniciamos pela LETRA D. Imaginamos que durante um determinado período alguns gastos não se alteram conforme a produção vai aumentando. Estou me referindo aos GASTOS FIXOS, que é composto pelos CUSTOS FIXOS e pelas DESPESAS FIXAS. Independente de haver ou não produção os mesmos existirão.

Agora vamos a LETRA B. A linha parte a partir dos GASTOS FIXOS e vai aumentando conforme aumenta a produção/venda. Você que pensou nos GASTOS VARIÁVEIS acertou. Os gastos variáveis são compostos pelos CUSTOS VARIÁVEIS e pelas DESPESAS VARIÁVEIS. Os custos variáveis aumentam proporcionalmente a produção e as despesas variáveis aumentam proporcionalmente as vendas e ambas se iniciam a partir da estrutura fixa da empresa.

Chegou a vez da LETRA A, inicia-se do zero e vai aumentando com o passar do tempo... só pode ser o FATURAMENTO, que inicia-se com zero unidades faturadas e conforme vai aumenta-se a quantidade vendida também aumenta-se o faturamento total.

E a LETRA C? Neste ponto o FATURAMENTO encontrou-se com os gastos totais, formado pelos GASTOS FIXOS mais os GASTOS VARIÁVEIS. Neste momento não há lucro e nem prejuízo e o nome dado é PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL.
Antes de atingir este ponto a empresa encontra-se em prejuízo e após este ponto a empresa encontra-se em lucro.

Fico por aqui e até a próxima...

Abraço

João Rafael











segunda-feira, 19 de junho de 2017

Balanço Patrimonial

Olá pessoal!
Hoje vou comentar um pouco sobre o Balanço Patrimonial, a principal demonstração contábil, portanto merece a nossa contínua atenção. Nas provas do CFC ou em concursos é presença garantida.
Antes de iniciarmos a nossa conversa sobre o Balanço Patrimonial, preciso trazer a vocês alguns artigos da Lei 6.404/76.

Vamos iniciar pelo Art. 176



Percebam que o Balanço Patrimonial é obrigatório segundo a Lei 6.404/76 em seu Artigo 176, que não traz o DMPL mas traz o DLPA. Fique atento isso...

Agora preciso trazer o Artigo 178, que trata da estrutura do Balanço Patrimonial.






Percebam que toda a estrutura do Balanço Patrimonial está elencada no Artigo 178 da Lei 6.404/76.
Ativo dividido em:
Circulante e 
Não Circulante. 
      Realizável a Longo Prazo, 
      Investimento
      Imobilizado
      Intangível

O Passivo dividido em:
Circulante
Não Circulante
Patrimônio Líquido.

Importante conhecermos a legislação para nos dar o suporte necessário para um bom e correto entendimento da contabilidade.

Abraço

João Rafael










sexta-feira, 16 de junho de 2017

PROFESSOR RESPONDE - Parte 2

Olá!
Hoje no PROFESSOR RESPONDE vou comentar a pergunta da Solene Ojeda sobre o MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO, veja o questionamento:

Uma empresa que utiliza o método de custeio de absorção para a apuração dos custos dos produtos fabricou, em determinado período, 50.000 unidades de um dos produtos de sua linha, com custo total de produção de R$ 1.000.000,00 e custo unitário variável de R$ 8,00. A empresa estima que, para o próximo período, haverá aumento na produção de 20% do referido produto, mantida a estrutura atual de custos, sem necessidade de modificação da capacidade de produção já instalada.
Utilize quadros para organizar a formação dos custos e somente depois faça a sua projeção, lembre-se de utilizar os conceitos de custos fixos e variáveis nessa projeção. Nessa situação, dado o novo volume de produção, o custo unitário de produção e mantido o método de custeio por absorção, o custo unitário dessa projeção será de:

Questão bem tranquila,  MAS esta é uma questão que trata do MÉTODO DE CUSTEIO VARIÁVEL, onde há segregação dos GASTOS FIXOS dos VARIÁVEIS.
Mas vamos resolver a questão, o avaliador  quer saber o seguinte: uma empresa tem um total de custos fixos e variáveis (1.000.000) e em determinado momento aumenta a produção em 20%, mas sem aumentar a estrutura fixa da empresa, isto significa que a empresa estava operando abaixo de sua capacidade.
Pois bem, a empresa aumentando a produção sem mexer na estrutura fixa significa que apenas os CUSTOS VARIÁVEIS aumentarão, os CUSTOS FIXOS não.

Situação atual
CUSTO VARIÁVEL  R$     400.000,00
CUSTO FIXO  R$     600.000,00
CUSTO TOTAL  R$  1.000.000,00
Custo unitário  R$             20,00
A questão traz que a empresa tem 1.000.000,00 de custos totais, mas que os variáveis unitários são de 8,00, portanto 8 x 50.000 unidades, temos um custo variável de 400.000,00. A diferença é composta de custos fixos.

Portanto o custo por unidade é de 20,00. Agora como fica com o aumento de 20% da produção? Lembrando que apenas os CUSTOS VARIÁVEIS serão alterados?

Aumento na produção
Produção 60000 unidades
CUSTO VARIÁVEL  R$     480.000,00
CUSTO FIXO  R$     600.000,00
CUSTO TOTAL  R$  1.080.000,00
Custo unitário  R$             18,00
Percebam que os CUSTOS VARIÁVEIS passaram de 400.000,00 para 480.000,00 e os fixos permaneceram inalterados, devido a não alteração na capacidade produtiva da empresa.

Portanto o novo custo unitário caiu de 20,00 para 18,00.

Como o tema é de CUSTEIO VARIÁVEL vou deixar um tema de casa para ver se vocês sabem identificar os componentes da ANÁLISE CUSTO VOLUME E LUCRO, que é originada do MÉTODO VARIÁVEL.

Resposta no próximo post...



Visitem meu site, tem material gratuito e curso preparatório para EXAME DE SUFICIÊNCIA EM CONTABILIDADE.



Abraço

Professor João Rafael

terça-feira, 13 de junho de 2017

Questão de prova - Estrutura e Análise das Demonstrações Contábeis

Olá!
Hoje apliquei uma prova para a minha turma de Estrutura e Análise das Demonstrações Contábeis e trouxe uma questão da banca Cespe, veja:

13 - (CESPE/TREÎTO/Contabilidade/2007) Quando ocorre a quitação de uma dívida de longo prazo com recursos advindos do ativo circulante, o  
A) índice de liquidez imediata aumenta. 
B) índice de liquidez seca aumenta. 
C) índice de liquidez corrente se reduz. 
D) índice de liquidez geral não sofre alterações. 

E) índice de liquidez seca aumenta e o índice de liquidez imediata é reduzido.   


Vamos analisar com base em um exemplo, imaginamos que este pagamento foi em dinheiro, no valor de 20,00, mas se fosse com qualquer componente do AC não mudaria a resposta:
Para exemplificar trago a vocês o saldo de algumas contas antes e após o pagamento, percebam que as contas DISPONIBILIDADE  e consequentemente ATIVO CIRCULANTE (AC) baixaram em 20 devido ao pagamento, consequentemente houve uma redução no PASSIVO NÃO CIRCULANTE também em 20 pela quitação da dívida de curto prazo.

Atual
Após Pagamento
AC
100
80
Disponibilidade
50
30
Estoque
20
20
AÑC
800
800
Arlp
100
100



PC
70
70
PÑC
300
280



LC
 R$ 1,43
 R$    1,14
LI
 R$ 0,71
 R$    0,43
LS
 R$ 1,14
 R$    0,86
LG
 R$ 0,54
 R$    0,51



 
Agora vamos as questões:
A) índice de liquidez imediata aumenta. 
Não, se for em dinheiro DIMINUI ou na pior das hipóteses se mantém. ERRADO.
B) índice de liquidez seca aumenta.
Não, a LS diminui. Veja o exemplo. ERRADO.
C) índice de liquidez corrente se reduz. 
Isto mesmo, qualquer que seja a forma de pagamento a LC diminuirá. CORRETO.
D) índice de liquidez geral não sofre alterações. 
Claro que sofrerá, veja no exemplo. ERRADO.
E) índice de liquidez seca aumenta e o índice de liquidez imediata é reduzido.  
A LS não aumentará... veja no exemplo. ERRADO.

LETRA C



segunda-feira, 12 de junho de 2017

PROFESSOR RESPONDE - Parte 1

Olá
Nesta semana trago o quadro O PROFESSOR RESPONDE – Parte 1, com uma questão trazida por Moisés Fonseca, com uma questão de ANÁLISE DE INVESTIMENTOS.

                   Vamos a questão:

         Projetos de investimentos mutuamente excludentes:


Empresa Pixinguinha está com seus recursos escassos e precisa optar por investimentos mutuamente excludentes. Nesse caso precisa adquirir uma máquina, o mercado oferece três modelos diferentes passíveis de serem utilizados para essa atividade, porém com performance e por conseguinte com entradas líquidas de caixa diferente.
Analisando as proposta e os fluxos de caixa gerado ao longo de cinco anos para cada modelo, apresente e dê seu parecer sobre qual máquina a empresa deverá adquirir.


RESPOSTA DO PROFESSOR:

Vamos por partes, primeiramente tenho a dizer que para uma AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS estar completa ela necessita, utilizando a metodologia EVA, de:
K (capital): ok
NOPAT (lucro operacional líquido de impostos): ok
Custo de Capital: não há na questão

Portanto um dos 3 pilares para um cálculo mais apurado não aparece na questão, desta forma conseguimos apenas calcular a TIR (taxa interna de retorno) e o Pay Back Simples. Estes dois indicadores não são muito utilizados pelas empresas, trabalho com avaliação de investimentos na prática e digo a vocês que ao invés da TIR temos hoje a MTIR (taxa interna de retorno modificada) e o PBD (payback descontado) no lugar do Payback simples. Mas para não dizer que ficamos sem calcular, mesmo faltando um dado importante vamos calcular a TIR e o PB SIMPLES dos três projetos.

Um dado importante é que a questão fala em projetos mutuamente excludentes, isto significa que a escolha de um significa a recusa do (s) outro (s). O que isto quer dizer, apenas um será escolhido.

Vamos aos cálculos:


Perceba que da maneira que está exposto, sem dúvida alguma o projeto da MÁQUINA A seria o escolhido, por apresentar uma TIR maior e um PB SIMPLES menor.
Mas vamos um pouco mais além, se o Custo de Capital fosse de 6% ao ano, o que mudaria nesta escolha?
Ora, se o custo de capital fosse maior que a TIR então nenhum dos projetos seria escolhido, pois não cobre nem o custo de capital, percebam que para um projeto ser escolhido primeiramente ele deverá GERAR VALOR, isto significa que a taxa de retorno estaria acima do custo de capital.

Os melhores indicadores para um projeto seria (considerando que temos o custo de capital):
MTIR
PBD
VPL
VPLa
IBC
Ponto Fischer


Visitem meu site, tem material gratuito e curso preparatório para EXAME DE SUFICIÊNCIA EM CONTABILIDADE.



Abraço

Professor João Rafael










sexta-feira, 9 de junho de 2017

Mande sua pergunta sobre CONTABILIDADE!

Olá pessoal!
Esterei inaugurando em breve o quadro O PROFESSOR RESPONDE..., onde estarei respondendo em vídeo as questões enviadas sobre CONTABILIDADE.
Se você está na graduação ou estudando para a prova do CFC ou estudando para concurso ou é um profissional de contabilidade ou ainda um curioso sobre contabilidade, não deixe de participar.
Quem quiser participar pode enviar a questão para rafael@egmconsultoriacontabil.com.br. 

Faça a sua pergunta que O PROFESSOR RESPONDE...

Abraço

Professor João Rafael




segunda-feira, 5 de junho de 2017

QUESTÃO 17 - EXAME DE SUFICIÊNCIA EM CONTABILIDADE - 2017.1

Olá!
Hoje trago a vocês a Questão 17 do Exame de Suficiência 2017.1.


        Questão  bem tranquila, os avaliadores querem que você saiba a estrutura do DRE, vamos organizá-lo então:


            Sugiro darem uma lida na NBC TG 30, que trata das receitas, veja algumas nomenclaturas que auxiliarão no desenvolvimento da questão:

NBC TG 30 - RECEITAS
Receita é o ingresso bruto de benefícios econômicos durante o período observado no curso das atividades ordinárias da entidade que resultam no aumento do seu patrimônio líquido.

  Desta forma podemos perceber que RECEITA conforme a norma é a RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA e não a BRUTA.
DESCONTOS INCONDICIONAIS: são considerados REDUTORES da RECEITA BRUTA e os DESCONTOS CONDICIONAIS são considerados DESPESAS FINANCEIRAS.

LETRA B