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Sou professor universitário a uma década, também possuo uma empresa de consultoria na área de CONTABILIDADE GERENCIAL. Sou produtor de cursos em EAD. Na hotmart estou com os seguintes cursos: PREPARATÓRIO PARA O EXAME DE SUFICIÊNCIA EM CONTABILIDADE; HP 12C COM O AUXÍLIO DO EXCEL e CONTABILIDADE BÁSICA.

sábado, 26 de julho de 2014

RESOLUÇÃO DE QUESTÕES CAGE-RS 2014

Oi...

Conforme prometido, seguem mais uma questão da prova para auditor da CAGE/RS em se tratando de Contabilidade de Custos. Num  total de 7 questões vou abordar a mais fácil e mais difícil ( que é muito fácil também):
Iniciamos pela questão considerada mais difícil da prova, a número 22:

22 - Podemos afirmar que na contabilidade de custos, os custos fixos são:
A) fixos em qualquer nível de produção ao longo da existência da empresa
B) decrescentes, por unidade produzida, na medida em que a empresa ocupa um maior percentual de sua capacidade instalada
C) crescentes, por unidade produzida, na medida em que a empresa reduz seu nível de ociosidade
D) descrecentes, por unidade produzida, na medida em que a empresa reduz seu nível de utilização da capacidade instalada
E) fixos, por unidade produzida, independente da quantidade produzida

Vamos lá:
Letra A: Fixos em qualquer nível de produção? NÃO... nunca!!! são fixos até determinada produção, ou seja, até a capacidade produtiva.
Letra B: SIMMMM... isto... os custos fixos decrescem conforme for aumentando a utilização da capacidade instalada, vamos exemplificar, se uma empresa possui 100.000,00 de custos fixos e produz apenas um produto, o custo fixo por produto será de 100.000,00, mas se ela produzir 2 unidades o custo fixo por unidade será de 50.000,00...
Letra C: NÃÃÃÃÃOOO... é o contrário decresce por unidade produzida na medida que a empesa reduz seu nível de ociosidade
Letra D:  NÃO... na medida em que a empresa reduz seu nível de utilização da capacidade instalada o custo por unidade aumenta..
Letra E: Esta é dada... porque temos que gravar um detalhe:
Custo Fixo: variável por unidade (geralmente)
Custo variável: fixo por unidade (geralmente)

GABARITO B

QUESTÕES DE CONTABILIDADE PARA CONCURSOS E CFC

Olá pessoal!
Após mais um período com muuuiiitas atividades, retornei a postar, agora sobre um tema constantemente questionado principalmente pelos meus alunos... O QUE ESTUDAR DE CONTABILIDADE PARA CONCURSOS OU A PROVA DO CFC?
Pois bem, peguei a prova de Contabilidade para Auditor da CAGE/RS de 2014 e fiz... e vou confessar para vocês... estava  uma barbada... prova para os alunos de Contabilidade ou Administração da Universidade de Passo Fundo gabaritarem...

Vou iniciando hoje por um tema trabalhado na Disciplina de Estrutura e Análise das Demonstrações Contábeis:

Questão considerada por mim como sendo de resolução FÁCIL...

18 - A farmácia Aceguá LTDA possui um ativo circulante de R$ 200.000,00 uma liquidez seca de 1,20.
Qual o valor do passivo circulante sabendo que os estoques representam 25% do ativo circulante?

A)   125.000,00
B)   150.000,00
C)   166.666,67
D)   180.000,00
E)    240.000,00

Para resolver esta questão basta que saibamos a fórmula da Liquidez seca que é:
LS = AC - ESTOQUES
                PC

Como já sabemos que o resultado da Liquides Seca é 1,20 e o valor do AC -  Estoques é 150.000,00 (estoques representam 25% do AC, portanto representam 50.000 do total de 200.000,00).
Com estes valores fica fácil, 150.000 / 1,20 = 125.000,00... tem dúvidas se esta certo, então divida 150.000 por 125.000 que teremos 1,20... portanto letra A


Na próxima postagem terá duas de custos... abraço a todos


João Rafael












                       

domingo, 20 de abril de 2014

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA -RS

Oi amigos!
Vou falar um pouco sobre Substituição Tributária - ST  e a primeira informação é que ST NÃO É BENEFÍCIO FISCAL, apenas uma mudança na forma de tributar o ICMS.
Para um melhor entendimento vou exemplificar: Digamos que uma INDÚSTRIA venda 1.000,00 em mercadorias para um determinado Supermercado (sem ST) com alíquota de 17% de ICMS....pois bem, neste caso  Indústria tem que recolher 170,00 de ICMS. Seguindo com o mesmo exemplo, digamos que o Supermercados venda esta mesma mercadoria por 1.300, então teria ICMS a recolher no valor de 221,00, mas como o ICMS é NÃO CUMULATIVO, ou seja, este estabelecimento pode e deve se creditar de 170,00 que estavam embutidos no valor da nota de compra e a Indústria já recolheu, portanto 221,00 - 170 = 51,00, isto mesmo o Supermercadista irá recolher aos cofres estaduais o valor de 51,00, claro que devidamente registrados na GIA e SPED FISCAL.
Seguindo o nosso exemplo, digamos que esta mercadoria entre como SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA, que de maneira resumida significa que somente a Indústria irá pagar o tributo, portanto ao invés da Indústria recolher 170,00, irá recolher também o montante das etapas posteriores, neste caso fictício seria no valor de 221,00. Neste caso teríamos a ST Progressiva. Há também a ST Regressiva.

Espero ter ajudado

Feliz Páscoa a todos


João Rafael 

quinta-feira, 17 de abril de 2014

ICMS - Diferença entre Isenção x Não Incidência

Olá amigos!
Muito se ouve sobre o Isenção e Não Incidência de ICMS, mas há diferença entre ambos? 
Sim, mas nos dois casos o ICMS não é cobrado, acredito ser aqui a grande dúvida, como não é cobrado o ICMS, então são iguais! NÃO... como falei há diferenças significativas, eis aqui duas delas, acredito que são as mais importantes:
1 – FATO GERADOR: Enquanto que a Não Incidência não ocorre o fato gerador, na Isenção há sim o FATO GERADOR, mas o FG recebe o benefício da ISENÇÃO.
2 – APROVAÇÃO NO CONFAZ: A Não Incidência não precisa de aprovação no CONFAZ e a Isenção precisa de aprovação no CONFAZ.
Se quiserem ler mais sobre o assunto, o LIVRO I,  TÍTULO II, CAPÍTULO IV, Art. 9º do RICMS-RS trata da Isenção e o LIVRO I, TÍTULO III, Art. 11º trata da Não Incidência...

Na próxima postagem vou abordar a Substituição tributária, com um exemplo prático...


Boa leitura.... 

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Controles internos

Olá!
Os controles internos buscam garantir que os ATIVOS da empresa são sejam consumidos de forma indevida ou involuntária. Quando trato de ATIVOS, falo de todos os ativos da empresas, desde disponibilidades, clientes, imobilizado...
Marcelo Spilki cita algumas atividades de controle que são implementadas em praticamente todos os sistemas de contabilidade:
a) Segregação de funções: busca evitar que indivíduos sejam postos em situações que possam cometer e encobrir fraudes. Exemplos: autorização de transação, registro e custódia física de ativo;

b) Procedimentos de autorização: garantem que somente sejam realizadas  transações permitidas e que pessoas sem autorização não tenham acesso a transações registradas, nem tenham poder de alterá-las. As autorizações correspondem às responsabilidades pelas tarefas ou funções. Exemplo: a autorização para a concessão de crédito deve ser feita pelo setor de crédito, e não pelo setor de vendas;

c) Documentação adequada: gera evidência das autorizações, da existência das transações, da fundamentação de lançamentos e das obrigações financeiras. Exemplo: documentos prenumerados;

d) Acesso aos ativos: protegem contra destruição acidental, deliberada ou furto. Exemplos: controle de acesso a estoques, equipamentos e centrais de computação; uso de cofres;

e) Conciliações: conferência da discordância entre:
    1 - Acordos submetidos e transações processadas;
    2 - Contas auxiliares detalhadas e conta de controle correspondente;
    3 - Contagens físicas de ativos e seu registro;

f) Pessoal competente e comprometido: identificar competências, reter indivíduos possuidores dessas competências, avaliar e manter regularmente as competências. Estabelecer políticas claras de pessoal, com definição de responsabilidades e remuneração, criar cultura de integridade e valores éticos;

g) Controles de TI: podem ser controles gerais (planejamento e controle da função de processamento de dados; desenvolvimento de aplicativos e alterações em programas, arquivos ou dados; acesso a equipamentos, dados e programas; transmissão de dados) ou controles de aplicação, aplicados a processos específicos (controle de entrada, processamento e saída).

Tente identificar se na empresa onde você trabalha o setor de contabilidade possui estes controles internos, chamados de controles internos básicos...

Abraço


quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Rateio

      Olá!
    
     O rateio consiste em na distribuição dos custos indiretos até os produtos ou serviços, para isto utiliza-se as BASES DE RATEIO, que tornam-se figuras principais nesta  alocação.
     As bases de rateio são definidas pelas empresas e periodicamente devem ser avaliadas para determinar se os percentuais utilizados são condizentes com a realidade atual, se não forem, uma nova determinação de percentual deverá ser calculado. O rateio não é  considerado muito preciso na determinação do custo de um produto, mas por ser de fácil utilização é muito utilizado pelas empresas.
     A pergunta é: se não eu não quiser utilizar rateio na minha empresa para determinar o custo de um determinado produto, o que posso utilizar?
 
     Resposta: pode utilizar o método ABC, mesmo que de forma parcial, ou ainda o TDABC, que utiliza o tempo como direcionador de custo.
 
 
     Abraço
 
 

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Contabilidade Gerencial

     Olá!
      Me perguntam porque no Brasil a Contabilidade Gerencial não consegue sair de um nível considerado MÍNIMO... eu até diria que se fosse classificar o estágio atual, seria embrionário.
      Ora, o que há de errado com a parte gerencial da contabilidade que não ocorre com a fiscal? A resposta é deveras simples, a contabilidade fiscal é obrigação das empresas, e é nesta parte que vou ater. O contador destina tanto tempo para fechar SPED Fiscal, SPED Contribuições, DACON (agora não mais), DCTF, SEFIP, CAGED, FUNRURAL, SPED Contábil, FCONT, DIRF, DIPJ, RAIS, LALUR, GIA, fechamento de trimestre...  que não sobra quase nada no intuito de desenvolver estudos para auxiliar a empresa gerencialmente.
      A culpa então estaria na estrutura do estado que engessa os nossos contadores? em partes sim, mas em partes esta estrutura serve mais de desculpa para o que não esta sendo feito... 
      Muitos profissionais, até preferem não ter que entrar neste campo "perigoso" da contabilidade, é mais conveniente ficar apurando impostos, do que desenvolver algo mais elaborado.
      Quem conhece os dos "lados" da contabilidade, percebe que a contabilidade gerencial é de infinitas possibilidades de crescimento, tanto para as empresas quanto para os profissionais de contabilidade.
       Certa oportunidade um consultor me confidenciou que um profissional com conhecimentos sólidos em custos é "mosca branca" no mercado. Que bom que o mercado esta assim, porque quem quer se dedicar neste pequeno segmento da Contabilidade Gerencial terá o sucesso garantido.
         Imaginem se vocês... profissionais de contabilidade conseguirem, além do trivial, desenvolverem atividades de custos, avaliação de investimentos, controle de ativos, finanças, analise de indicadores... saber por exemplo em quanto esta avaliada a empresa... saber implantar o PE, ou até mesmo o orçamento.... DFCp...
          Pensem nisto...
 
         Abraço
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
            

sábado, 11 de janeiro de 2014

Primeiro semestre 2014

Olá!
Para o próximo semestre as disciplinas que trabalharei serão:
ANALISE DE CUSTOS
CONTABILIDADE II
ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
TÓPICOS ESPECIAIS
PROJETO DE PESQUISA

Promessa de um semestre de muito estudo...

Abraço a todos