Que dilema para os analistas de investimento! Quais indicadores financeiros utilizar para embasar a análise? Alguns são clássicos e não saem de moda, VPL, VPLa, PBD, IBC... TIR... Este último surge como incógnita. Utilizar a TIR ou somente a MTIR? Pois bem, a idéia de trazer este assunto não é esgotá-lo, mas trazer uma luz ao assunto.
A TIR representa a taxa de juros compostos que irá retornar o VPL de um investimento com o valor zero. Para efeitos de análise de projetos de investimento a comparação a ser realizada é da TIR com a TMA ( Custo de Oportunidade ) podendo ser encontrado através do Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC).
Na MTIR, os fluxos de caixa intermediários negativos são trazidos a valor presente, com uma taxa de financiamento compatível com as do mercado, enquanto que os fluxos intermediários positivos são levados a valor futuro no último período do fluxo de caixa, a partir de uma taxa de reinvestimento adequada com as praticadas no mercado. Com todos os valores do fluxo de caixa concentrados no instante zero e no período final, o cálculo da taxa interna de retorno se torna fácil e direto a partir da aplicação da fórmula de juros compostos.
Ou seja para o cálculo da TIR não há necessidade de sabermos a TMA, mas na MTIR sim, portanto as grandes empresas estão adotando a MTIR por considerar mais adequada e realista do que a TIR.
Para quem gosta do assunto há uma regra que:
TIR > TMA então MTIR < TIR
TIR < TMA então MTIR > TIR
TIR = TMA então MTIR = TIR
Só tem uma maneira de ingressar na avaliação de investimento... estudando...
Até a próxima...
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