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Sou professor universitário a uma década, também possuo uma empresa de consultoria na área de CONTABILIDADE GERENCIAL. Sou produtor de cursos em EAD. Na hotmart estou com os seguintes cursos: PREPARATÓRIO PARA O EXAME DE SUFICIÊNCIA EM CONTABILIDADE; HP 12C COM O AUXÍLIO DO EXCEL e CONTABILIDADE BÁSICA.

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Exercício sobre Débito e Crédito - Resolução

Olá!
Se você está vendo este post sem olhar o exercício anterior EXERCÍCIO SOBRE DÉBITO E CRÉDITO postado no dia 27 de Janeiro de 2017, sugiro que vá até lá e tente fazê-lo, não é dos mais difíceis (também não é dos mais fáceis..hehehe).

Bem, vamos lá, além de colocar a resolução vou me permitir comentar algumas contas que podem suscitar alguma dúvida, pintei de amarelo. Vou fazer isto logo após a tabela.
Se por acaso alguém ficou com alguma dúvida do porque uma determinada conta é a débito ou a crédito e não está pintada, me escreva.... joaorafael@upf.br...
Vamos a tabela:


Percebam que temos a coluna do débito igual a do crédito, mas isto não é garantia alguma que esteja certo... o que precisamos ter em mente é saber o porque que uma conta é débito ou o porque que é crédito.
Vamos as contas que eu marquei:
ÁGUA ADMINISTRAÇÃO: eu marquei esta conta por representar uma despesa e toda despesa tem saldo devedor, isto serve para outras contas, exemplo: depreciação equipamento...aluguel prédio adm... dentre outras.
AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL: é uma conta que, se tiver com saldo positivo, como é o nosso exemplo significa que é uma conta que está aumentando o PATRIMÔNIO LÍQUIDO, portanto crédito, se fosse negativo estaria diminuindo, portanto débito. Para quem deseja se aprofundar no tema, sugiro a leitura da NBC TG13 mais especificamente o item 16.
DEVOLUÇÃO DE VENDAS: se venda é uma conta que representa uma receita, portanto credora, a sua devolução é o inverso, portanto devedora.
DESPESAS ANTECIPADAS: despesa antecipada não é um despesa mesmo que o nome diga o contrário, é uma conta que representa um direito, portanto ativo... portanto débito. Mas direito do que professor? por exemplo, se eu contrato um seguro com vigência para os próximos 12 meses e pago agora, este pagamento é de forma antecipada e eu terei o DIREITO de mensalmente apropriar 1/12 para despesa.
GANHO/PERDA NA VENDA DO ATIVO IMOBILIZADO: quando vendemos um imobilizado, exemplo uma máquina ou até mesmo um carro, o valor de venda menos o valor de aquisição menos a sua depreciação acumulada vai definir se obtivemos ganho ou perda. Exemplo
Venda:   10.000,00
Valor contábil: 18.000,00
Depreciação acumulada:  9.000,00
Neste caso obtivemos um ganho de 1.000 (10.000 - (18.000 - 9.000))
O ganho é semelhante a receita, portanto crédito.
Se tivéssemos vendido por 8.000? Então teríamos uma perda de 1.000,00. Perda é semelhante a uma despesa, portanto débito.

Ufa... por hoje é só...

Até a próxima

João Rafael

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Exercício sobre Débito e Crédito

Oi amigos!
Hoje resolvi trazer para vocês uma atividade sobre débito e crédito. O exercício consiste em analisar as contas e colocá-las ou a DÉBITO ou a CRÉDITO. Lembrando que o total dos débitos deverão ser iguais ao total dos créditos.
A resolução eu trarei apenas na próxima semana...



Mãos a obra....

Abraço

João Rafael

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Significado do R no final das Normas Contábeis...R1...R2...R3...

Olá!
Vim aqui para tirar uma dúvida muito comum entre os que estão iniciando os estudos em contabilidade e se deparam com as normas de contabilidade.
Nestas normas você, caro e atento leitor encontra por exemplo a NBC TG 26 (R4) quando for pesquisar sobre a APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS.
O significado de NBC TG (Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas Gerais) eu já sei professor! Mas o que é aquele R4 no final?
Simples meu caro e super atento leitor, o R significa Revisão e o número a quantidade de revisões feitas, por exemplo esta norma está na sua 4ª revisão.
Nossa professor! Mas quer dizer que por exemplo até agora eu estava estudando pela NBC TG26 (R3) com suas intermináveis páginas e agora lançaram a nova revisão, a R4, eu perdi tudo o que estudei?
Não meu caro e super...super atento leitor, normalmente as revisões trazem muito poucas mudanças, veja bem, só para exemplificar esta mesmo norma que acabei de citar a NBC TG26 (R4) trouxe apenas uma pequeníssima mudança no item 38A, veja como era na NBC TG 26 (R3):

38A. A entidade deve apresentar como informação mínima dois balanços patrimoniais, duas demonstrações do resultado e do resultado abrangente, duas demonstrações do resultado (se apresentadas separadamente), duas demonstrações dos fluxos de caixa, duas demonstrações das mutações do patrimônio líquido e duas demonstrações dos fluxos de caixa (se apresentadas), bem como as respectivas notas explicativas. (Incluído pela NBC TG 26 (R1))

Agora como ficou com a NBC TG (R4), com grifo em amarelo a introdução ocorrida:
38A. A entidade deve apresentar como informação mínima dois balanços patrimoniais, duas demonstrações do resultado e do resultado abrangente, duas demonstrações do resultado (se apresentadas separadamente), duas demonstrações dos fluxos de caixa, duas demonstrações das mutações do patrimônio líquido e duas demonstrações dos fluxos de caixa (se apresentadas), duas demonstrações do valor adicionado (se apresentadas), bem como as respectivas notas explicativas. (Incluído pela NBC TG 26 (R1))

Percebam que apenas incluíram a obrigatoriedade de DUAS DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO na frequência de apresentação das demonstrações contábeis.

Fique atento, porque há normas com mais modificações e para não se perderem acessem o link a seguir cada vez que forem consultar as normas:
http://cfc.org.br/tecnica/normas-brasileiras-de-contabilidade/

Abraço

João Rafael

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Ajuste a Valor Presente - AVP - Contabilização

Olá!
Para falar sobre contabilização no Ajuste a Valor Presente, abordado pela NBC TG 12 vou trazer para vocês uma questão contida o final da norma, veja:

  1. Como se contabilizam a compra e venda de bens a prazo cuja contrapartida requeira o ajuste a valor presente?
Por exemplo, suponha-se uma venda de imóvel por $ 10.000 mil, pago com entrada de $ 4.000 mil em dinheiro e 3 (três) notas promissórias anuais de $ 2.000 mil cada uma, sem juros, efetuada num momento em que a taxa de juros, para o tipo de vendedor e comprador, seja, para ambos, de 18% ao ano (essas taxas podem ser diferentes para eles).

O VENDEDOR, na transação, registra:
D – Caixa                                                                         $ 4.000.000
D – Notas Promissórias a Receber                                   $ 6.000.000
C – Juros a Apropriar                                                       $ 1.651.454
      C – Receita de Venda de Imóveis                                     $ 8.348.546

   Alguém deve estar se perguntando de onde saíram estes valores a CRÉDITO, então vamos logo esclarecê-los. Se parte foi a vista, 4.000,00, parte também foi a prazo em 1, 2 e 3 anos para receber, então precisamos trazer a VALOR PRESENTE, veja:


   Percebam que 10.000,00 com recebimento em até três anos, significa 8.348,55 em Valor Presente, descapitalizado a uma taxa de 18% ao ano.

   E o comprador como contabiliza:

O COMPRADOR:
D – Imóveis                                             $ 8.348.546
D – Juros a Apropriar                              $ 1.651.454
C – Caixa                                                 $ 4.000.000
C – Notas Promissórias a Pagar              $ 6.000.000


Perceba que tanto o VENDEDOR quanto o COMPRADOR utilizam-se do mesmo valor trazido a VALOR PRESENTE para efetuar a CONTABILIZAÇÃO.


Abraço a todos

Prof. João Rafael







                       

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Provisão e Passivo Contingente

Olá!
Uma dúvida surge quando o tema é sobre Provisão e Passivo Contingente, principalmente no que diz respeito a contabilização ou apenas divulgação, veja como funciona. Quando o evento for...

PROVÁVEL (há mais chances que o evento ocorra): contabiliza e divulga. PROVISÃO

POSSÍVEL (as chances para que o evento ocorra ou não se anulam): não contabiliza, mas divulga. PASSIVO CONTINGENTE DIVULGADO

REMOTO (há poucas chances que o evento ocorra): não contabiliza e nem divulga. PASSIVO CONTINGENTE NÃO DIVULGADO


De onde vem isto? Da NBC TG25 que trago na íntegra...






Abraço

Professor João Rafael

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Quando cessa a depreciação?

Olá!

Para facilitar o entendimento deste questionamento de QUANDO CESSA A DEPRECIAÇÃO, eu elaborei uma imagem de acordo com a NBC TG 27, que trata do Ativo Imobilizado, veja:


Perceba que a depreciação, que é a perda de valor por uso, desgaste ou obsolescência, cessa quando o ativo for classificado como mantido para venda ou baixado, destes dois o que ocorrer primeiro. Se a empresa vender o Ativo Imobilizado deverá ficar atenta, pois se o valor de venda exceder o valor do ativo menos a depreciação acumulada, terá ganho, caso contrário, perda.

Abraço a todos

Prof. João Rafael 

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Questão de contabilidade comentada

(CESPE/TRE-BA/Técnico Contabilidade/2010) Considerando os fatos e os efeitos no mesmo ciclo contábil, entendido como o processo pelo qual as entidades fazem suas demonstrações contábeis correspondentes a determinado período de tempo, é correto afirmar que a situação líquida da entidade é aumentada pelo aumento do Passivo circulante decorrente de aquisição de ativo não circulante a prazo e sem juros.
Olhem só a contabilização da aquisição de um ativo não circulante a prazo e sem juros. Digamos que a empresa adquiriu uma máquina a prazo.
D: MÁQUINAS  (Ativo não Circulante – IMOBILIZADO)
C: Fornecedor X (Passivo Circulante)

Muda algo no DRE? Não, pois o lançamento movimenta apenas o BALANÇO PATRIMONIAL. Se fosse com juros daí sim afetaria a SITUAÇÃO LÍQUIDA, diminuindo-a. Mas como a questão está sem o dito juro. QUESTÃO ERRADA.

Ativo Intangível - NBC TG 04

Olá pessoal!

A NBC TG 04 – ATIVO INTANGÍVEL nos traz uma séria de exemplos após o texto final, para quem quiser entender melhor a aplicação da norma sugiro a leitura, veja o exemplo 6 a seguir, um típico exemplo de que enquanto um ATIVO INTANGÍVEL não tiver sua vida útil definida ele não poderá ser amortizado. A amortização é apenas para Ativos Intangíveis com vida útil definida

 

Exemplo 6 - autorização de rota de linhas aéreas adquiridas entre duas cidades que expira após três anos

A autorização de rota pode ser renovada a cada cinco anos, e a entidade adquirente pretende cumprir as regras e regulamentos aplicáveis que envolvem a renovação. As renovações de autorizações de rota são rotineiramente concedidas a um custo mínimo e historicamente têm sido renovadas quando a linha aérea cumpre as regras e regulamentos aplicáveis. A entidade adquirente espera utilizar a rota entre as duas cidades indefinidamente a partir dos seus aeroportos centrais e espera que a infraestrutura de suporte relacionada (utilização de portões de aeroporto, slots e locações de instalações de terminais) continue a funcionar nesses aeroportos enquanto tiver a autorização de rota. Análises da procura e dos fluxos de caixa suportam esses pressupostos.

Dado que os fatos e as circunstâncias suportam a capacidade da entidade adquirente para continuar a fornecer serviços aéreos indefinidamente entre as duas cidades, o ativo intangível relacionado com a autorização de rota é tratado como tendo vida útil indefinida. Portanto, a autorização de rota não seria amortizada enquanto a sua vida útil não fosse determinada como definida. Seria testada quanto à necessidade de reconhecimento de perda por desvalorização de acordo com a NBC TG 01.

 

 

Abraço a todos

João Rafael

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Exame de suficiência do CFC 2017

Oi pessoal!
Imagino que muitos devem estar se perguntando como estudar para passar no exame de suficiência em contabilidade para pegar a tão sonhada carteirinha de contador.
O percentual de aprovação a nível nacional está sendo muito baixo, no último exame a aprovação ficou em 21,73%, ou seja, apenas um em cada 5 candidatos passaram. 
O que me preocupou é que, após comentar e analisar detalhadamente as últimas 3 provas, é que as provas estão fáceis. Esta relação me faz pensar que, ou as instituições de ensino estão pecando no processo de ensino ou os candidatos não estão se preparando minimamente para a prova.
A partir deste mês, vou iniciar uma série de postagens em vídeo comentando as questões das últimas provas e dando dicas de estudo, mas só isto não é suficiente se você, caro candidato e futuro contador não se esforçar para buscar a sua aprovação.
Com um pouco de esforço e material certo, você passará sem muitas dificuldades.

Fique atendo as minhas postagens no meu canal no youtube

Abraço

João Rafael Alberton