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Sou professor universitário a uma década, também possuo uma empresa de consultoria na área de CONTABILIDADE GERENCIAL. Sou produtor de cursos em EAD. Na hotmart estou com os seguintes cursos: PREPARATÓRIO PARA O EXAME DE SUFICIÊNCIA EM CONTABILIDADE; HP 12C COM O AUXÍLIO DO EXCEL e CONTABILIDADE BÁSICA.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Mais uma do ENADE - Contabilidade

QUESTÃO 27 DO ENADE – CONTABILIDADE 2012


QUESTÃO 27 - Suponha que determinada empresa atinge seu ponto de equilíbrio contábil (lucro zero) vendendo 250 unidades de seu produto, conforme discriminado na tabela abaixo.
Demonstração do lucro (no ponto de equilíbrio)
Vendas: 250 unidades a $ 8,00                                    $ 2 000       100%
(-) Custos variáveis: 250 unidades a $ 2,00                 $ 500          25%
(-) Despesas variáveis: 250 unidades a $ 0,80             $ 200          10%
= Lucro marginal                                                         $ 1 300       65%
(-) Custos fixos                                                            ($1 300)     65%
= Lucro operacional                                                      $ 0            0 %

A empresa deseja avaliar o impacto de aumentar, simultaneamente, no próximo período, os custos fixos para $ 1 500, o preço de venda unitário para $ 10, o custo variável por unidade para $ 4 e as despesas variáveis para $ 1,00. Além disso, ela deseja alcançar lucro operacional de $ 500.
Considerando que essa empresa implemente todas as alterações projetadas para o próximo período, para atingir seu novo ponto de equilíbrio (econômico), ela deverá vender
A) 260 unidades.
B) 300 unidades.
C) 360 unidades.
D) 400 unidades.
E) 600 unidades.

Novamente temos a presença de uma questão envolvendo o tema custos,  mais precisamente sobre o MÉTODO VARIÁVEL. Questão bem tranquila, sem maiores problemas. O que o examinador quer saber é se você sabe calcular o Ponto de Equilíbrio Econômico. Vamos desmembrar o exercício:
Ele está afirmando que o novo preço de venda será 10,00 e que os CV serão 4,00 e DV 1,00.
Olhem só como já temos total condição de encontrar a Margem de Contribuição Unitária, tão necessária para o cálculo do PEC em quantidades, o pedido pelo enunciado.
MC: 10,00 -4,00 -1,00 = 5,00
O enunciado também afirma que os custos fixos serão 1.500,00 e que a empresa deseja ganhar 500,00.
Basta colocarmos na fórmula do PEE:

PEE = (CF + DF + Lucro em R$) / MCu
PEE = 2000 /5 = 400



Portanto LETRA D

Mas se o enunciado ao invés de afirmar que o lucro desejado fosse em reais (R$) quisesse um lucro de x% sobre as vendas, como ficaria a fórmula do PEC?

PEE = (CF + DF) /  (MC% -  Lucro em %)

Vejam que neste caso no numerador ficam apenas os gastos fixos e no denominador a diferença entre a Margem de Contribuição em % e o Lucro em %. FIQUEM ATENTOS...


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Abraço





quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Mais uma do ENADE(2012) - Contabilidade

QUESTÃO 21 (2012)
O contador da empresa Alfa, após apuração do Balanço Patrimonial do ano de 2011, realiza a análise de rentabilidade para fins de comparação com sua
concorrente, a empresa Beta. O contador observa que o Índice de Rentabilidade do Ativo de ambas as empresas corresponde a 0,2 e que os valores das vendas líquidas de ambas as empresas também são iguais e correspondem a R$ 600 000,00. Entretanto, o Giro do Ativo da empresa
Alfa foi de 0,8, e o da empresa Beta foi de 0,5.
Com base nessas informações, a diferença entre o Lucro Líquido da empresa Alfa e o da empresa Beta é de
A R$ 96 000,00.
B R$ 90 000,00.
C R$ 72 000,00.
D R$ 60 000,00.
E R$ 36 000,00.

Esta questão aborda Análise das Demonstrações Contábeis e quer saber se você sabe as fórmulas.
Veja, a questão traz o RETORNO DO ATIVO em 0,2 ou 20%. Sabemos que o Retorno do Ativo é LL dividido pelo Ativo Total, bom... mas até agora não temos nem um e nem outro... então continuamos a ler a questão...  As vendas líquidas são 600.000,00 para ambas as empresas e o giro do ativo 0,8 para Alfa e 0,5 para Beta... opa... agora temos condições de saber qual é o valor do Ativo, pois para encontrar o giro basta dividir as vendas pelo Ativo Total, como temos o valor das vendas e o giro, dividiremos o valor das vendas pelo giro para encontrar o A.T.
Alfa:   750.000,00
Beta: 1.200.000,00

Agora ficou fácil para descobrir o valor do LL, já que temos duas variáveis.. Ativo Total e o Retorno do Ativo.
Ativo Total vezes o retorno, nos traz o L.L.
Alfa: 150.000,00
Beta: 240.000,00

Diferença entre eles de 90.000,00 portanto LETRA B



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Abraço





Questão do ENADE (2012)

QUESTÃO 28 (ENADE 2012)
O Departamento de Orçamento da Indústria de Bebidas Figueira S.A., com base em seus custos reais do ano de 2010, estabeleceu padrões de custos de produção que formam os custos de seu único produto para o ano de 2011, conforme tabela a seguir.
Custo padrão

Item                               Quantidade          Preço  unitário
matéria-prima                 2 kg                      $ 3
material secundário        1 litro                   $ 1
mão de obra direta          2 horas                 $ 5

No final do ano de 2011, foram constatados os seguintes custos reais.
Custo real                     
Item                             Quantidade           Preço unitário
matéria-prima                 4 kg                      $ 2
material secundário        1,5 litro                $ 2
mão de obra direta          1,5 hora                $ 6

Diante das informações acerca do custo real, percebe-se que ocorreu grande variação nos custos.
Nessa situação, as variações da matéria-prima em quantidade, em preço e em quantidade e preço (mista) foram, respectivamente,

A) $ 6 desfavorável, $ 2 favorável e $ 2 favorável.
B) $ 2 desfavorável, $ 2 desfavorável e $1 favorável.
C) $ 4 desfavorável, $ 4 favorável e $ 2 desfavorável.
D) $ 6 favorável, $ 8 desfavorável e $ 2 desfavorável.
E) $ 3 favorável, $ 0,50 desfavorável e $ 4,50 desfavorável.


RESOLUÇÃO:
Mais uma questão envolvendo o tema de minha preferência... CUSTOS... agora trabalhando com o CUSTEIO PADRÃO.
Antes de iniciar a resolução da questão precisamos ter em mente as fórmulas das variações de preço, quantidade e conjunta (o exercício chamou de mista).
Vejam:

Variação quantidade: (Qr - Qp) x Pp
Variação Preço: (Pr - Pp) x Qp
Variação Conjunta:  (Pr - Pp) x (Qr - Qp)

Onde:
Qr: Quantidade real
Qp: Quantidade padrão
Pr: Preço real
Pp: Preço padrão

A questão pede apenas da MP, então vamos lá:

Variação quantidade: (Qr - Qp) x Pp

                                 (4 – 2) x 3 = 6 DESFAVORÁVEL

Variação Preço: (Pr - Pp) x Qp
                             (2 – 3) x 2 = -2  FAVORÁVEL

Variação Conjunta:  (Pr - Pp) x (Qr - Qp)
                                     (2 – 3) x ( 4 – 2) = -2 FAVORÁVEL

Lembrem-se que VALORES POSITIVOS são DESFAVORÁVEIS e VALORES NEGATIVOS são FAVORÁVEIS. Como assim professor?  Veja O exemplo da Variação de Preço na MP... percebam que a empresa gastou 2,00 a MENOS que o padrão, isto é bom ou ruim? Claro que é bom... portanto FAVORÁVEL.

Portanto a resposta é a LETRA A


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quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Custeio por absorção

Custeio por absorção

Muitas confusões são feitas sobre a aplicação dos métodos de custeio. Acredito que a maior delas é atribuída ao método de custeio por absorção. Quando uma empresa soma todos os custos, sejam eles diretos, indiretos, fixos e variáveis e a partir daí faz uma manobra mágica e rateia tudo de forma proporcional aos produtos, não podemos estar falando do método por absorção... na verdade não estamos falando de método algum.. Convencionou-se em chamar uma forma de custeio retrograda de Absorção.. mas aqui vai um alerta, estudem, busquem conhecimento a respeito do que cada um dos métodos pode trazer para não serem pego pela onda da maioria...
Antes de mais nada, precisamos abordar que o método por absorção é o único aceito pelo fisco. A diferença entre este método e o método variável por exemplo é o fato de que no absorção os custos fixos não são alocados todos no período, parte dele vai para estoque, juntamente com seus produtos. Isto faz com que o custo fique menor e o resultado maior, em consequência de um resultado maior há uma tributação maior, para as empresas que tributam pelo lucro real claro.

  Até aqui é bem tranquilo, mas o caldo engrossa quando as empresas necessitam calcular o custo de seus produtos, daí o bicho pega... hehehe

Mas não é difícil para implantar o absorção, basta não querer inventar moda, por exemplo, se os custos são DIRETOS, não há de se falar em rateio, anotem isto... não há rateio em CUSTOS DIRETOS. Pensem bem, não há lógica em ratear aquilo que já está identificado com o produto. Agora, se os custos não são identificáveis facilmente com os produtos podemos sim criar bases de rateio. Mas para montar as bases de rateio necessita-se de um profundo conhecimento do processo produtivo, para não errar tanto. Digo isto por todo rateio leva consigo parcela de arbitrariedade, o trabalho do profissional de custos é reduzir esta arbitrariedade a um nível aceitável, que não prejudique determinado produto em favor de outro.
Portanto galera, se alguém falar para vocês que o absorção não é bom porque rateia os custos diretos, vocês podem mandar este pessoa se informar um pouco mais...

Abraço a todos
#euamocustos#

João Rafael